Saturday 10 July 2010

Poeira

Queria te dizer que te amo...Queria te dizer que te adoro...
Falta-me a voz e a coragem de assumir esse amor proibido...
Vao-se tempos,mudam-se vontades...vamos envelhecendo,
Aquele amor outrora viril e ardente...vai esmorecendo...
Ficam as lembrancas...restam-nos as saudades...sao memorias empoeiradas,
Tal como a idade o nosso amor vai perdendo as forcas,torna-se debil,
Aprendemos a suportar a distancia e a saudade...acostumamo-nos a esse amor virtual,
Perde-se o toque e a espontaniedade do amor que conheceramos...aquele amor puro,
E acordamos e ja nao mais ha aquele amor...somos estranhos um para o outro,
Duas pessoas na mesma cama...dois mundos distantes e separados...
E acaba-se aquele nosso amor proibido e lindo...esvai-se aquele amor juvenil de repente...
Com tanto ainda para viver....Com tanto ainda por dizer...Um amor inacabado...
Envelheceu como fomos nos envelhecendo...Empoeirado...
Hoje o que e?Sao apenas memorias e saudades perdidos em poeira...
Aquele nosso amor juvenil...Aquele nosso amor proibido!...

1 comment:

  1. Adoro o que escreves Celso, "it's very imagery", e fascinante como eu consigo "visualizar", bem dizer viver o que escreves (eu leio e ao mesmo tempo vai rodando um filme na minha mente)...Os teus poemas (que sao tds de amor, sem excepcao) ajudam-me a ver o amor como nos o fazemos parecer:COMPLICADO;cheio de adjectivos(puro,lindo,juvenil, proibido, empoeirado etc) e nao como ele e,bem dizer como eu gostaria que ele fosse:SIMPLES;indescritivel..."Ah! Se as palavras nao mais falassem...tudo seria mais simples...tudo seria dito...
    O mundo seria mais belo..." e o amor menos complicado!

    Os teus poemas na sua forma "real" sao lindos. Obrigada.

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